Mentireiro....
Sempre é umha mala nova para a ciência que os investigadores falsem os datos e assim so fam mal à sua causa. Digo isto ao ver o acontecido coas investigaçons de
Hwang Woo-suk , cientifico Sul-coreano conhecido por o seu trabalho com células-tronco. Os seus trabalhos saltarom aos medias fai um ano, dempois de seres publicados en
Nature e
Science. A verdade é que a genética poderia ter avançado moito se o seu metodo de clonaçom de celulas germinais.
En maio de 2005 Hwang e a sua equipa afirmaron ter clonado ai primeiro embriom humano meiante umha técnica nova. A meirande parte dos individuos clonados ate o de agora eram criados empregando a técnica de transferença de núcleo de celula somática. E dizer, colhiase umha célula somática do indivíduo (nom reproductiva) e fusionávase com um oocito ao aplicar-lhe electricidade. O resultado é umha celula que evoluciona cara um embriom. A técnica de Hwang introducia a informaçom genética da linha no núcleo branco do oocito, ao que se lhe retirara a su propia carga genética:
O método tradicional acostuma ter umha por percentagem de êxito dum 2 per cento. Nos seus experimentos a equipa de Hwang aumentara a su efectvidade ate o 5%. Segundo eles a sua nova técnica garante linhas genéticas totalmente viaveis. Hwang afirmou ter creado até umha dúzia de linhas de celulas tronco.Os informes dos seus primeiros descubrimentos aparezerom no 2000, publicou-se um artigo na Science e depois outros em revistas de tudo o mundo. En Corea foi considerado um heroi nacional, mais já dende o principio sairem-lhe ao encontro acusaçons de conduta ilícita na universidade de Seul. Acalaronse as testemunhas que afirmabam que Hwang mercara os oocitos às donantes, feito penado por a lei sul-coreana. E tudo isto sem falar dos desbarres dos integristas religioso e o inquisidor maior dos EE.UU que o chamaram de tudo agás guapo. Moita moral no suas bocas...
Agora resulta que é certo que Hwang actuo em contra da moral... pero nom da que poidam esgremer uns cantos "iluminados" fanaticos. A moral religiosa non fai mais que ponher pedras no caminho da Humanidade dende sempre, e pouco impotar que um verdadeiro científico escandalize a uns cantos cregos e aos seus servos... mais cando esse científico rompe as regras que governam o bom-fazer da Ciência (Com Cê maiuscula). O grupo ao que a
universidade de Seul encarregou o seguimento dos trabalhos de Hwang
têm provas de que este amanhou datos ao longo de tuda a investigaçom. Falsificou, copiou, multiplico os resultados para que se ajustaram às suas espranças e tamem destruiu aqueles que nom lhe compraciam. O informe interno chega a duvidar da existência dumha linha genetica viavel.
O feito é um golpe moi grande as espranças de moitos investigadores que tentaram arrepetir a tecnica de Hwang, como dicia algúm deles: <<é>>. E eu ainda diria que mais, pois esta mala nova non fará mais que aumentar a desconfiança e o temor de moita gente perante os avanços da Genética e da Ciência en geral. Ante isto compre que aqueles que nos adicamos ou queremos adicar-nos à investigaçom cientifica cavilemos sobre o que queremos fazer. Investigamos em busca da groria pessoal? Ou bem nom é mais que um trabalho de oito (ou doze, se es becario) horas?
Como levo moitos dias com esta entrada do blog (as festas, as memorias de laboratorio...) tivem tempo de cavilar sobre o verdadeiro significado que tem esta mala nova pra mim. Tedes que pensar que eu dende pequeno criei-me lendo os livros de divulgaçom cientifica de Asimov. Lembro-me moi vivamente dum
"A Short Histori of Chemistry- An Introduction to the Ideas and Concepts of Chemistry" (Editato na lingua do Imperio Pequeno por Alianza Editorial, a ediçom que eu tenho é umha na lingua do IG de 1965 e nom sei se estara descatalogada) vem sendo um resumo dos maiores logros na história da Quimica, dende os filófos gregos ate no que nese momento era revoluçom nuclear. Ainda que melhor para o que quero espresar é um ensaio que lim por primeira vez no recopilatorio
"Extrac of: The Left Hand of the Electron- The Solar System and Back-From Earth to Heaven" (1966 The Mercury Press Inc. "El Electrón es zurdo" Alianza editorial 1977) e o chamado "Morrer no Laboratorio". Como adoita ocorrer cos artigos de Asimov começa cum tema só tangencialmente achegado o corpus do mesmo, nesta ocasion defender aos científicos perante os ataques de "orgulhosos e altivos" assim como de protecionistas coas suas teorias. Em umhas poucas linhas Asimov repassa a deontología da Ciência e logo cita uns cantos exemplos de científicos que derom a vida no transcurso das suas pesquisas. A busqueda do Fluor (que tantas e tantas mortes deixou) é a que centra o artigo. Comento isto pois dende o meu ponto de vista as cousas mudarom moito, e pra pior: Fai cem anos os científicos perdiam a vida na procura das suas teorias, hoje todo isso fica desprestigiado por a mala praxis dum. Pódese dizer que sempre oubo falseo de datos e que incluso algúm nobel confesou ter forçado (e inventado) os resultados para obter o que quería (A masa do electrom...) mais nunca pasara, que eu lembre, um caso tam publico e que fijera tanto dano.
Hoje, cando hà mais pessoas no mundo fam Ciência, já seja em empresas ou na investigaçom pública, é cando esta é mais endogamica. Trabalhos de "sociologia de laboratorio" mostram como sistema de cita de artigos nas publicaçons especialiçadas som cada dia mais redundantes e fechadas, citándose uns a outros sem fim. Cheganse a publicar artigos compos exclusivamente da revissa de artigos precedentes. A Ciência autodevórase e morre no processo, secadra sem remedio. Secadra tinha semso Asimov, nos anos vinte, cando no seu romance de Ciência-Ficciom "A Fundaçom" albiscou que no futuro (nom tan longam) a Ciência morrera e so ficou a eterna repitçom do já publicado...