O demo me leve
975 primaveras...
Louvado seja Deus por ter-me dado o dom da fala nossa, por ter-me ensinado a dizer "rula", e "avidoeira" e "dorna" e "fonte", e entom eu, sabendo estas palavras, era verdadeiramente dono da rula e da fonte. As minhas invenções e as minhas graças têm, porém, um sentido mais fundo: por riba e por baixo do que eu fago, eu quigem e quero que a fala galega durasse e continuasse, porque a duraçom da fala é a única possibilidade de que nós duremos como povo. Eu quigem que Galiza continuasse, e ao lado da pátria terrenal, da pátria que som a terra e os mortos, haja esta outra pátria que é a fala nossa. Se de mim algum dia se quiger fazer um elogio, e eu estiver dando erva na terra nossa, poderia dizer a minha lápida: "Aqui jaz alguém que com a sua obra fizo que Galiza durasse mil primaveras mais" -Álvaro Cunqueiro
Ampliando...

Do minimalismo ao
construtivismo... e dizer, andar a andar.
O bom da
Rede, e das
redes, é que tes opotunidade de conhecer gente da que doutro jeito nom terias nim ouvido. Podes viver à carreirinha dum cam dumha
pessoa fascinante e se nom fora por as casualidades da
vida ou da rede nom a conhecerias nunca. E
tampouco conhecerias às /
os tol@s das suas amigas.
Tampouco descobrerias o mal que ponde sentarche umha aula de
Fisica Matemática com três horas de sono....
Nota primeira: Tomo nota do disfarce
Juan Reyes.
Nota segunda: Lembro que nalgum dos meus desbarres antonte comentei algo sobre a dinámica de massas nos locais de copos, agora que
já tenho especialidade decicidida pode que algum dia volte a falar delo...
Entroido

Que bem o passei onte.
:)
(Hoje toca minimalismo....)
A nova TVG...

Pode ser que seja cousa da
radiaçom que
papei onte, Ou do pouco durmir e do muito falar.
Ou cousa da gafas que nom mire bem... Pero na
TVG anunciam
Falcon Crest para o seram de hoje...
Dacordo que estam a sacar
cousas novas,
algumhas mui interesantes, mais....
"O luxo, o poder, os enganos, as traizóns... o sexo"(Parece a minha vida... XD)
Chooove....
Chuvia+
chocolate quente+
um bom filme= Umha noite perfeita.
Estranhas relaçons cos livros...

Leio em
Bretemas um aforismo muito bom:
"A tua casa está onde estám os teus libros"
Concordo ao cento per cento com ela. Tinha na cabeça escrever um pouco sobre alguns desbarres meus arredor dos livros cos que tenho umha relaçom especial, e acho que este é um jeito bom de começar.
Após de citares a Dick fai duas mensagens colhim "Lotaria Solar", o seu primeiro romance, e relim-no numha tarde. É mui curto, quase um conto longo, e mui absorvente. Quando colei o final do livro na blogue entrou-me a gana de le-lo de novo, como se fora um todo do que um nom pode levar so um anaco. Se quadra é pola sua condiçom de relato longo, no que a divisons em capítulos estam de mais, e no que a acçom acontece em poucas horas. Além disso Dick tem essa loucura no sustrato de todos os seus livros que engancha na consciência do leitor e atrae aos que tentam descobrer que demo estava a pensar este home....
Há muitos livros cos que um tem umha relaçom especial. Há livros e autores que som imprecindíveis na infância e a adolescência(Stevenson, Verne, Dumas, Poe, Lovercraft, Asimov, Sagan, os Strugatski, Christie, Doyle, Tolkien, Willians...) e que depois convirtem-se no sustrato da mente. Há livros e autores que espertam a um (Curros, Castelao, Marx, Camus,
Althusser, Bakunin, Marcuse , Adorno, Rosalia, Harris, Herbert...)...
Há livros que levo dez anos sem ser quem de rematar, ou de passar da página 211...
#Há livros que lim centos de veces...
# # #Há livros nos que cada nova leitura é nova..
.# #Há livros que quero reler pero nom atopo o tempo...
#...Ou o momento ajeitado...
#Também há livros dos que nom lembro o nome nem o autor, ou livros que me fam chorar como as cebolas (Estes nom tenhem ligaçom, som segredos...),
rir coma as cóxegas,
lembrar como o té/chá (;) ). Penso que os livros, como todo o aquelo que nos cambia, cria um laço mui forte com algo. Nom es o mesmo depois de ler, por mui mala que sexa a leitura, e essa mudança tem pegada. Muitas veces um livro evoca a umha pessoa, por direitas ou por vias mui arevesadas...
E digo eu... e as vossas? Quales som os livros cos que tedes umha relaçom singular?
*Música: Moreno Veloso-O livro & o beijo.
(Cortesia de
Marinha)
Momento fachendoso
Já tenho os óculos novos. E estou-vos dum ghuapo... ;)
Anceios

-Nom vos é um impulso cego -dizia a imagem decrépita. Os olhos sem luz miravam por riba do grupo que estava escoitando, sem vê-los, sem ouvi-los, sem advertires que estavam alí. Falava cuns interlocutores que estavam mui longe, uns observadores distantes-. Nom é um instinto animal o que nos fai sentir insatisfeitos. Direi-vos o que é: o anceio mais grande do homem, a necessidade de crescer e de melhorar...., de atopar cousas novas..., horizontes novos. De extenderse e conquistares novos territorios, novas experiências; de comprederes e viver numha evoluçom permanente. De deixar de lado a rutina e a repetiçom, de escachar coa insensata monotonia do costume e ir para diante, e nom deterse...
-Philip K. Dick "Lotaria Solar"
-O verdadeiro heroísmo consiste em trocar os anceios en realidades, as ideias em feito.
-Castelao
E eu de heroi tenho-vos o justo...
Promessas para quatro meses
Passei estes dias na Corunha post-Vazquez e nom puidem mirar nem escrever na blogue. Precissaba duns dias de descanso, antes de começar o segundo quatrimestre. Desfrutar da familia, a boa comida, e esquezer um pouco os estudos, e o que nom som estudos. Voltei hoje a Santiago para marchar de novo amanhá, ate o domingo.
Nesta segunda metade tenho um horario um chisco mais duro, de nove a umha na facultade: Física Matemática, Quântica, Óptica, Termodinâmic, as terceiras e quintas Tai-Chi-Chuang (umha carreirinha ate o polideportivo) e de 6 a 7 e meia esses mesmos dias Econofísica outra vez na facultade. Ademais laboratorio vai ti saber quando. Pero há gente que tem horarios mais duros, deseguro.
Seguindo o costume de fazer votos em aninovo eu fago promessas nesta época, depois de fevreiro:
Ir todos os dias a claseFazer duas integrais ao dia. (Que para os físicos é coma comer umha mazá...)Levar as práticas ao diaNom empregar mais o ascensor, e ir mais aos partidos de baloncesto.Acougar um pouco e nom ter tam mala uva.Esquezer o que prometim esquezer.Manter a blogue ao diaTopar moça
(muahahaaaahaaaahaaaa... huhu... hahahahahahaha... ains que cousas tenho... hu... hu... hu... hu... huihuihuihui...)
E depois do momento humor (
huahuahuahua... huhu) dizer que nom sinto A Corunha mui diferente sem a mao de ferro (ou de vidro de cem mil ouros...)... também pode ser que como Pacu nunca pensou nos barrios da cidade que nom foram Juan Florez e demais gente "coruñesesdetodalavida"...
E outra! Cagho nos bispos! Agardam a que estea de vacacions para
desmelenarse...
Três programinhas
Três programinhas e plugins, pequechos, que me fam a vida informática mais singela:
O Tomboy
Este é um programa para tomar notas. Lembra aos clássicos "post-it" pero é muito mais útil. Tem opçons para enriquezeres o texto e co comando ctrl+l criamos umha nova notinha ligada às palavras sinaladas. E umha parvada, pero ajuda.
O Estraviz no Raposo
Via
Aranheira e
O Reverso. O dicionario inprescindível para nós, que começamos no reintegrado, a um clique...
O chá perfeito
Isto já e umha "pijada", pero quando o achei nas aplicaçons da Debian botei uns risos... E um cronómetro que che avisa quando o chá está feito...
Reflexom

E nom vos decatades de que marcha o único alcalde metrosexual*?
*Quem di metrosexual di dandy.
Manderlay

Como diziam em
Renas e Veados,
Lars von Trier é um desses
imboicotáveis da Dinamarca. Podes gostar mais ou menos do seu estilo, da sua temática cristia ou do Dogma, pero é um ponto de referença cinematográfico. Onte vim
Manderlay e reconciliei-me com ele. Dacordo que
Dogville encantou-me, pero
Kingdown Hospital é infumavel...
É um desses filmes com muitas leituras, desses sobre os que podes estar a falar durante meia noite logo de velos. É um filme sobre a escravitude, e nom, fala do racismo, e nom, fala do intevencionismo americano, e nom. Von Trier trabalha de novo nessa ferramenta visual tam, creo eu, potente como é rodar sobre o "plano" da escena. Acho que o vacio aparente do ecrám chea-se dabondo com o trabalho duns actores mui bem selecionados:
Bryce Dallas Howard, tremenda e um
Danny Glover que deija coa boca aberta...
Ah! Um
desses filmes no que podes foder muito à gente se falas de mais, assim que nom podo dizer todo que quero...
A melhor noticia...
Sem comentarios, a
melhor noticia que poderia escoitar...
(Que conste, estou escrevendo um post de ciências, que é do que vai a blogue... ;) )
O demo que levamos dentro...
Já rematei com Termo, mais nom tenho a cabeça para ponherme com
Analise. Ainda tenho o "chip" no mundo dos potencias e a entropia... E para aproveitares a situaçom vou fazer um pouco de divulgaçom...
Hai dos post falava da "
demonologia" de
Laplace e já sabedes que o meu humor é moi malo. Pierre-Simon de Laplace é conhecido por os seus trabalhos na Física e na Matemática, pero também foi um importante filósofo determinista. Ele foi que precisou o Principio Determinista, como sigue: "
O Presente deste universo é consequência directa do seu pasado e causa única do seu futuro". Na mesma alocuçom criou o seu demo: "
Se existise um intelecto que fora quem de conhecer a composiçom e a situaçom de todos os corpos, planetas, objetos, moléculas e átomos do universo e tivera capacidade de computaçom e analise dabondo como para incluires toda esa informaçom numha equaçom que abranguira todas as suas interacçons, entonces esse intelecto conheceria o devenir futuro do universo, assim como o que aconteceu no pasado" Nos três séculos seguintes muito deu este principio para discutir aos filósofos, físicos e a velhos na taberna... Pero hoje nom quero falarvos dele!
O "Demo de Laplace" e um exemplo de
Gedankenexperiment, experimento mental no alemao original, dos muitos que tem a Física. Sem dúvida o mais conhecido é o do
Gato de Schöringer (O gato
esta morto) ou
Suicídio de Moravec, também chamado Suicídio Quântico), e o Paradoxo dos Gémeos de Einstein. Estes plantexamentos mentais tenhem muita utilidade no desenrolo teórico das ciências, pois permitem trabalhar e explorar dimensos inusitadas das teorias. Também servem para atopar erros e falhas nessas teorias. A Física adoita chamar "demos" (Ou dianhos? Vós que preferides?) a todo constructo intelectual ao qual se lhe dota dumhas propiedades ou "poderes" que vam mais aló do que é concevível, ainda no seo da propria teoria. O Demo de Laplace possue umha capacidade de cálculo e de armacenagem de datos que nom podemos nim imaginar (E que segundo as últimas teorias da informaçom nom é possível... por muito que emperrenchem aqueles que adoram a deuses "omnisapientes"... pero isso e cousa doutro dia) pero isso nom é o fundamental para o interesse da experiência. Outra dia voltarei sobre o tema do deterministo e da capacidade de cálculo do universo. Pero agora quero falarvos doutro demo, este muito mais pequeno... O
Demo de Maxwell.
O S
egundo Principio da Termodinámica é, de seguro, um dos mais importantes da Física. Jogava mui bem com ele Isaac Asimov em "
A Questom Última". O seu enunciado mais geral e aquele que diz: "
A entropia dum sistema isolado aumentará sempre ate alcançar um máximo local". Mais o jeito mais visual de explicalo é o enunciado da máquina térmica, isto é: "
Nom é possível construir umha máquina cujo único processo implique colher energia dumha fonte e transformala em trabalho" Isto é, sempre há certo trabalho dissipado no mundo real. As máquinas do nosso entorno quecem quando trabalham, já seja por roçadura, as resistências elétricas do seu interior... O segundo principio determina a direcçom no que os sucessos avançam, entre as permitidas polo Primeiro Principio, e que estados finais som possíveis e impidem a construcçom de movieis de segunda especie. Entre eles o mais gráfico é aquele no que se ponhem em contacto dous corpos a diferentes temperaturas, isolados do resto do universo. O senso comum, e a Segunda Lei, di-nos que os corpos acadaram umha temperatura intermedia e igoal para os dous, co passo do tempo. É impensavel que posteriormente um dos corpos, ou umha parte deles, tenha umha temperatura superior e permaneça nesse estado, sem violar a Segunda Lei.
Isto mesmo pensava
Maxwell quando desenhou um gedankenexperiment que contradecía essa lei: Imaginade um recipiente onde um gas acadou umha temperatura estavel. Segundo a Mecánica Estatística a temperatura nom é mais que um indice da velocidade coa que as moléculas desse gas estam-se a mover. Os corpos com mais temperatura tenhem mais energia e mais "movimento" no seus componhentes. Ainda assim essa descripçom da temperatura é umha generaliçazom, igoalinho a umha enquissa: Há partículas que vam muito mais rápido que a meia, eutros muito mais a modo. A temperatura do corpo é umha meida das velocidades das moléculas do seu interior.
Esse recipiente está isolado do resto do universo, e umha parece cum pequeno burato divide a vasilha em duas, A e B, e só um pequeno burato comunica-as. Imaginade agora que sentado no burato há um pequeno demo, o
Demo de Maxwell. Este demo é tam pequeno que pode ver as moléculas do gas e os seus poderes permitem-lhe conhecer a sua velocidade. Tem nas suas maus um botom co que pecha e abre o burato. Quando umha molécula mui veloz tenta passar da vasilha A à B o Demo sorrí e rasca-se o bandulho, pero se a partícula é lenta de mais (mais que a meia da B) ergue-se dum chimpo e da-lhe ao botom, pechando o burato. Se umha de B, mui lenta, quere entrar em A o demo segue vendo
Salsa Rosa pero se é rápida "clique" e adeus. No momento em que umha partícula rápida entre na vasilha "lenta" a temperatura meia desta aumentará, contradiciendo à Segunda Lei. Se deijamos trabalhar um tempo ao demo veremos que as temperaturas som mui diferentes... o qual já é cabreante... Como é isso possível?
Nom há dúvida sobre a veracidade da Segunda Lei, se há um principio mais experimentado na Ciência nom o conheço. Cumpre achar algumha falha nesta experiência mental, a isso adicarom-se muitos físicos nas seguintes décadas. Maxwell criou o Demo no 1867 e ate 1927 nom se atopou umha resposta: O demo nom pode estar a escuras... explico: Leó Szilar argumentou que o Demo tinha que ver as moléculas para decidir se abre ou pecha o burato. O feito de ver algo, de observar, implica o gasto dalgumha energia. O Demo tem aceso um candil para ve-las, e todo gasto de energia é um aumento da entropia. A Segunda Lei cumpre-se para sistemas isolados, temos que mirar na energia e a variaçom de entropia do Demo, que emprega o candil para alumear o interior da vasilha e distinguir as moléculas rápidas das lentas.
Em 1960
Rolf Landuer, um Físico da empresa IBM, descubreu um dos principios mais importantes da Teoría da Informaçom: Quando em um circuito borra-se certos datos eles nom "desaparecem" (Lavoasier! Amigo!), transformam-se em algo: Calor e Entropía. Agora mesmo, mentres ledes esto no vosso computador este está a borrar e escrever muita informaçom, onde vam esses datos? Pois ao universo, dissipados em energia. O mesmo acontece no vosso cerebro, quando processa datos. Esta teoria dos circuitos irreversíveis abriu um novo caminho para solucionar o paradoxo deste demo. O becho tem que pensar, julgar qual se umha partícula é rápida dabondo, e fazelo com cada umha das moléculas que passam perto do burato. Chegará um momento no que tenha que esquezer algumha molécula, eo "move-la" do seu consciente cara a sua memoria, e isto dissipara informaçom e aumentará a Entropia.
Assim o Demo de Maxwell é quem de romper a Segunda Lei, de facto diminuir a entropia, de jeito local, mais se contamos com todo o universo esta segue-se a cumprir. Este dianho é o que em Física chamamos "Umha Estrutura Disipativa", umha "máquina" que emprega muita energia para manter o order (diminuir a entropia) num pequeno espaço. A suba total desta é muito maior que a que se despraça fora da estructura, desordenando mais do que arromba. Na natureza há muitos exemplos destas estructuras: as bombas de ions das nossas neuronas, que empregam muita energia para manteres os potenciais químicos que permitem transmitires as sinais eletricas som o caso mais claro. Ou quando arrombamos o quarto suamos e emitimos calor, trabalhamos coma demos de Maxwell. A Vida é umha gran estrutura disipativa, "Um cristal anisotropo alimentado por negantropia" como dizia
Schrödinger , no seu livro
What is live?: Gastamos energia para manter um pequeno orde no nosso interior, viver, aumentando a entropia do resto do universo. Os demos nas nossas mitocondrias, nos nossos pulmons, na nossa pele... trabalham a reo, luitando umha guerra perdida contra o Segundo Principio. Um dia os nossos demos interiores cansam, ou nom som quem de manter a entropia fora e a estructura derruba-se sem remedio... e morremos.
Assim que já sabedes, coidade do demo que levades dentro!
Sete anos

No seu dia figerom-me chorar dous pequenos, ao querer saber o porquê do mar negro em Malpica. Hoje esses dous tesouros, Ines e Iago, fam sete anos.
:)
Corsarios de novo ao ataque...
Filhos dum cam,
cabrons,
ladrons,
gansteres, mafiosos,
langrans,
paponatos,
mentirerios,
corsarios,
farsantes,
roubons,
sodes um puto cancro para a musica,
só sabedes estorquir aos verdadeiros músicos,
ogalha a gente se decate da enfermidade que sodes para a arte.
Agora
amedontrades com denunciar a aqueles que dim as verdades sobre vós, pois podede-vos meter as vossas ameaças por onde pensades, e dizer, polo cú.
Nom é Marlon Brando, pero bem lhe vale...
Este homem tem-vos cara de conspirador??

Topei com outro dos melhores relatos de Asimov na rede na nossa lingoa. A página original desapareceu e só fica
no cache de google. Mais fedelhando pola Rede na sua busqueda atopei umha teoria flipante (já desmontada na propia página) que nom conhecia...
A gente tem tempo de mais!!
Seica nos EUA há quem cre serio neste tipo de cousas. A verdade é que eu esgalhei co riso. Olhade algumha das páginas que ligam no artigo de arriba... O_o
Como dizia Asimov pola boca de Salvor Hardin:
"A violência é o último refúgio dos incompetentes"(O exame? É termo, Que lhe queredes? Conformo com passar...)
(O pescoço? Muito melhor... cheiro a Reflex a vinte pasos...)
Sol-pôr

Coa dor de pescoço e de costas que tenho (E agarda-me um mês mais de estudo! E manha nom podo ir a Tai-Chi-Chuan... desta rompo!) nom dou colhido o sono ate as quatro. Leio um chisco,penso, escoito a radio, dou voltas e mais voltas, pero nom durmo. Onte re-lim um dos melhores contos da Ci-Fi, por muitos considerado o melhor dos escritos, "
Nightfall" ("Sol-pôr") de
Isaac Asimov.
Sorprendentemente lembrou-me muito a todo o que acontece nestes dias. Empatiço muito com aqueles astronomos dum mundo perdido que fam esforços por comprenderes o universo, mentres os demais som arrastrados polo fanatismo...
(Nota: Viva a nai que pariu ao inventor do Reflex... )
Os gansters ao ataque...

Os nossos
mafiosos favoritos voltam às suas teimas de sempre. Hoje é a noticia mais comentada em todo o mundo blog castelam: A SGAE demandou à Frikipedia (versom em paródia da Wikipedia) pola
brincadeira que faciam coa sigla dessa caterva de ladrons. Alguns dos artigos dessa wiki de humor estam agora recolhidas na versom original , a
Uncyclopedia, junto da referência à
propria SGAE.Já abonda do extorso da SGAE! Nom lhes chega com roubarnos cada dia co seu canom, ou arrogarse em autoridade moral, ou de mentirnos fazendo crer a gente que nom pode
exercer os seu direitos. Solidariedade coa Frikipedia!
Algumhas propostas de acçom:
*Recolho de
Torta de Mazas (Enterei-me por ele...) a imagem em galego da campanha.
*Umha proposta de "Google Bombing" semelhante à de "
ladrones". Desta volta coa expressom:
Siempre Ganamos Algunos Euros..
*Umha
sentada virtual contra a pagina da SGAE
*O rapaz que leva a Frikipedia, e que agora tem que afrontar umha demanda da SGAE pide dinheiro
para elo.*Outra cousa que podedes fazer é escrever ao vosso "deputado" nas
cortes do Imperio Pequeno, protestanto polo tema.
SGAE, LADRONS!
(E sem querer ofender aos ladrons que tenhem que fazelo por necessidade. Estes langrans fam-no só para ter ainda mais quartos)
Arrenegando que é gerúndio!

Isso! Onte, no local da Burla Negra no Centro social O Pichel tivo lugar a primeira juntança apostatica em regimem de autoconvocatoria, nascendo Arrenego!.
Aquí podedes ver umha crónica do que nós, irredentos pecadores do pensamento, cavilamos e discutimos.
Para completares um pouco eis o que topei sobre alguns do temas falados:
*
O Código de Direito Canónico*
Umha biografia de Justiniano O Apostata (Muito mais neutral da norma!)
*
A Suma Teologica de Tomas de Aquino
A raçom e os direitos

Os jornais e os noticiários levam uns dias co tema das caricaturas de Maomé que publicara um
jornal dinamarquês, também foi matéria de muitos blogs, assim que só quero deijar nesta mensagem umha pequena reflexom.
Os jornalistas que escoitei ate o de agora nom cansarom de repetir que o que estamos a viver é um enfrontamento entre "a concepçom occidental da sociedade" (Pôr diante o direito de expressom) e o maometano (pôr diante a religiom e os seus dogmas). Ao meu modo de ver esse ponto de vista e outro dos jogos de absolutos que tanto gostam hoje, e um jogo equivocado...
Nem todos os árabes ou maometanos ponhem a sua religiom diante dos direitos civis, e crer que a liberdade de expressom segue a ser um valor em "occidente" (Que termo mais difuso!) é, quando menos, infantil. Fazêndomos um pouco de memoria podemos topar com algumha mostra de como quenes chamam-se "
pais da cultura occidental"tenhem reacçons cuspidinhas às vistas nestes dias.
Os direitos civis som filhos da Raçom, do
Iluminismo. Esses garantes criam a possivilidade dumha sociedade na que esse proceder racional faga de ponte entre as percepçons da Realidade de cada quem. Como na Ciência, criar objetividades a partires da subjetividades. Os dogmas religiosos som anteriores à Raçom, som proprios do individuo que decide someterse a eles. Nom se pode convencer a ninguem da sua "certeza", se essa verba é a ajeitada, so convertir num acto de "fe", é dizer de forma nom razoada. O individuo que elege seguir essa religiom e a professa fai umha adopçom exercendo um direito. Ele é o responsavel de ofenderse, pois ele foi quem se situou num estado (o da crença) no que certa acçom ou feito pode ofenderlhe. Nom se pode julgar um feito como ofensivo quando nom se pode argumentar coa Raçom a natureza dessa ofensa. Se ti queres crer que nom podes repressentar a imagem de Maomé, o maldecir a um bandido-terrorista do século I, é cousa tua... Mais nom me digas que eu nom podo faze-lo!
Porém alguem pode dizer que também é um direito ser respeitado. Dacordo, bem. Mais essa "falha ao respeito", quando é de caracter religioso, nom pode ser razoada, nom podem argumentala. Umha manifestaçom racista, homofoba ou misógina pode ser criticada dende a raçom, coa dialéctica.
E manham
Juntança Apostática! Às cinco no local de Burla negra!
E coma dim na VA-CA, levade galhetas!(Cagho na cona!!! É possivel que nom atope as devanditas caricaturas???)
Ilhas no peto

Um desses dias nos que umha ilha deserta gardada no peto sería ideal...
(Todo isto a conta do post na
página de Marinha)
(Ainda que há cousas que alegram o dia, como topar por
Xornalistiña na biblio ;) )